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Hipertensão

Hipertensão

A hipertensão arterial apresentava prevalência de 24,3 % na população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde  de 2017. E torna-se ainda mais relevante em adultos com 65 anos ou mais, alcançando 60,9%.

Trata-se de doença crônica, na maioria dos casos de evolução silenciosa, que é causa de acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência renal e cardíaca, aneurisma da aorta e aterosclerose difusa.

Em mais de 90% dos pacientes não apresenta causa determinada, sendo a herança genética a provável origem.

Entre os fatores de risco associados a hipertensão podemos citar o tabagismo, consumo de bebidas alcóolicas, obesidade, estresse emocional, visão borrada, dieta com excesso de sal, elevados níveis de colesterol, apnéia do sono (ronco), níveis elevados de acido úrico  e sedentarismo.  

Os sintomas de alerta mais frequentes para a suspeita da hipertensão são: tontura, cefaléia (dor de cabeça), zumbido, dor no peito, falta de ar, edema (inchaço),  palpitação e cansaço.

O diagnótico é feito na maioria dos casos durante uma consulta médica de rotina.

Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mm Hg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mm Hg são consideradas elevadas. Porém atualmente existem outras formas de diagnosticar a hipertensão, como a monitorização ambulatorial de pressão arterial 24 h ( MAPA) e a monitorização domiciliar.

O tratamento passa pela adoção de medidas no estilo de vida, com  exercícios, dieta saudável, perda de peso e  controle do tabagismo e bebidas alcoólicas. De acordo com o nível de pressão arterial pode ser indicado início imediato de medicamentos anti-hipertensivos, sempre com orientação médica.       

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